sábado, 31 de março de 2007

O verdadeiro outdoor:

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Comunicado:

Tendo-se vindo a verificar que algumas pessoas, ou não querem, ou não conseguem esclarecer-se quanto às verdadeiras intenções dos cidadãos que integram o nosso movimento emitimos o seguinte comunicado, já divulgado num blog Neo-Nazi do conhecimento de quase todos os leitores:

Ninguém directamente envolvido no Movimento Bragança Antifascista esteve envolvido em actos de vandalismo praticados em qualquer tipo de edifícios!
Não negamos que haja pessoas em Bragança com ideais semelhantes aos nossos que tenham já pintado em paredes! No entanto estes actos são isolados e não estão relacionados com o Movimento que há pouco iniciamos! Esclarecemos ainda que os actuais elementos deste movimento repudiam qualquer acção que danifique edificações sejam elas públicas ou privadas!
Concordamos com a pintura de murais, desde que em locais destinados a esse efeito e com inscrições ou desenhos devidamente elaborados e não com dois ou três rabiscos sem sentido!
Temos como objectivo o esclarecimento das pessoas quanto à nossa luta e os motivos que nos levam a lutar, e pretendemos divulgar o que fazemos recorrendo a cartazes, panfletos e através do nosso blog, não excluindo a hipótese das pinturas desde que, como já foi mencionado, em locais destinados a esse efeito!

A Shoutbox:

Disse-se que não se apagavam mensagens na caixa de chat! E não se apagaram... Removeu-se a caixa mesmo!
Aos visitantes Fascistas que por aqui se passeiam:
Continuam a ter o espaço reservado aos comentários dos posts para dizerem as vossas barbaridades!
Nazione: Por vezes até tens piada! O teu sentido de humor surpreendeu-me! O partidarismo desse tipo de ideais é que estragou tudo! Pode ser que um dia ainda ganhes juízo!

quinta-feira, 29 de março de 2007

A incoerência das pessoas!

Primeiro, publica-se aqui o excerto de uma entrevista do líder do PNR, José Pinto Coelho ao blog In Silencio:

"In Silencio - Quando e porquê se iniciou na politica?

José Pinto Coelho - Até ao 25 de Abril de 74, quando tinha 13 anos, nem sequer sabia o que era política. No entanto, por pura intuição, detestei logo essa madrugada libertadora. Os dias e anos seguintes vieram dar sentido à minha intuição. Naqueles tempos tristemente carnavalescos do PREC - apesar de ter estado ausente por 3 anos no Rio de Janeiro - percebi bem o que era a política, tanto no sentido nobre do termo, quanto sobretudo no sentido mais desprezível daquilo em que ela se pode tornar..."

Olhando agora para este cartaz, perguntamo-nos: Qual a moral deste senhor para afirmar uma coisa destas?
Depois: Será ou não este slogan uma afirmação notóriamente xenófoba?
Ainda: É ou não a xenofobia punida por lei?
Por último: Este outdoor está colocado em pleno centro da capital de Portugal! As nossas autoridades estão à espera do quê para agir?

terça-feira, 20 de março de 2007

Sugestões para "Grandes Portugueses":

Não deixem de votar! Só assim terão razões para criticar o resultado final!

quinta-feira, 15 de março de 2007

Antifa motive


quarta-feira, 14 de março de 2007

KARL MARX (05 de Maio de 1818 - 14 de Março de 1883)

Karl Marx nasceu em 5 de Maio de 1818 em Trier (Prússia renana). O pai, advogado, israelita, converteu-se em 1824 ao protestantismo. A família, abastada e culta, não era revolucionária. Depois de ter terminado os seus estudos no liceu de Trier, Marx entrou na Universidade de Bona e depois na de Berlim; aí estudou direito e, sobretudo história e filosofia. Em 1841 terminava o curso defendendo uma tese de doutoramento sobre a filosofia de Epicuro. Eram, então, as concepções de Marx as de um idealista hegeliano. Em Berlim, aderiu ao círculo dos "hegelianos de esquerda" que procuravam tirar da filosofia de Hegel conclusões ateias e revolucionárias.

Ao sair da Universidade, Marx fixou-se em Bona, onde contava tornar-se professor. Mas a política reacionária de um governo que, em 1832, tinha tirado a Ludwig Feuerbach a sua cadeira de professor, recusando-lhe novamente o acesso à Universidade em 1836, e que em 1841 proibira o jovem professor Bruno Bauer de fazer conferências em Bona, obrigou Marx a renunciar a uma carreira universitária. Nessa época, o desenvolvimento das ideias do hegelianismo de esquerda fazia, na Alemanha, rápidos progressos. A partir, sobretudo de 1836, Ludwig Feuerbach começa a criticar a teologia e a orientar-se para o materialismo, a que, em 1841, adere completamente (A Essência do Cristianismo); em 1843 aparecem os seus Princípios da Filosofia do Futuro. " É preciso (...) ter vivido a influência emancipadora" desses livros, escreveu mais tarde Engels, a propósito destas obras de Feuerbach. "Nós", (isto é, os hegelianos de esquerda, entre eles Marx) "imediatamente nos tornamos feuerbachianos." Nessa altura os burgueses radicais da Renânia, que tinham certos pontos de contacto com os hegelianos de esquerda, fundaram em Colónia um jornal de oposição, a Gazeta Renana (que apareceu a partir de 1 de Janeiro de 1842). Marx e Bruno Bauer foram os seus principais colaboradores e, em Outubro de 1842, Marx tornou-se o redator-chefe, mudando-se então de Bona para Colónia. Sob a direção de Marx, a tendência democrática revolucionária do jornal acentuou-se cada vez mais e o governo começou por submetê-lo a uma dupla e mesmo tripla censura e acabou por ordenar a sua suspensão completa a partir de 1 de Janeiro de 1843. Por essa altura, Marx viu-se obrigado a deixar o seu posto de redator, mas a sua saída não salvou o jornal, que foi proibido em Março de 1843. Entre os artigos mais importantes que Marx publicou na Gazeta Renana, Engels cita um sobre a situação dos vinhateiros do vale do Mosela. A sua atividade de jornalista tinha feito compreender a Marx que os seus conhecimentos de economia política eram insuficientes e por isso lançou-se a estudá-la com ardor.

Em 1843, Marx casou-se, em Kreuznach, com Jenny von Westphalen, amiga de infância, de quem já era noivo desde o tempo de estudante. A sua mulher pertencia a uma família nobre e reacionária da Prússia. O irmão mais velho de Jenny vou Westphaleu foi ministro do interior na Prússia numa das épocas mais reacionárias, de 1850 a 1858. No Outono de 1843 Marx foi para Paris para editar no estrangeiro uma revista radical em colaboração com Arnold Ruge (1802-1880), hegeliano de esquerda, preso de 1825 a 1830; emigrado depois de 1848 e partidário de Bismarck depois de 1866-1870. Mas só apareceu o primeiro fascículo desta revista, intitulada Anais Franco-Alemães, que teve de ser suspensa por causa das dificuldades com a sua difusão clandestina na Alemanha e de divergências com Ruge. Nos artigos de Marx publicados pela revista, ele aparece-nos já como um revolucionário que proclama "a crítica implacável de tudo o que existe" e, em particular, "a crítica das armas", e apela para as massas e o proletariado.

Em Setembro de 1844, Friedrich Engels esteve em Paris por uns dias, e desde então tornou-se o amigo mais íntimo de Marx. Ambos tomaram uma parte muito ativa na vida agitada da época dos grupos revolucionários de Paris (especial importância assumia então a doutrina de Proudhon, que Marx submeteu a uma crítica impiedosa na sua obra Miséria da Filosofia, publicada em 1847) e, numa árdua luta contra as diversas doutrinas do socialismo pequeno-burguês, elaboraram a teoria e a tática do socialismo proletário revolucionário ou comunismo (marxismo). Em 1845, a pedido do governo prussiano, Marx foi expulso de Paris como revolucionário perigoso. Foi para Bruxelas, onde fixou residência. Na Primavera de 1847, Marx e Engels filiaram-se numa sociedade secreta de propaganda, a "Liga dos Comunistas", tiveram papel destacado no II Congresso desta Liga (Londres, Novembro de 1847) e por incumbência do Congresso redigi­ram o célebre Manifesto do Partido Comunista, publicado em Fevereiro de 1848. Esta obra expõe, com uma clareza e um vigor geniais, a nova concepção do mundo, o materialismo consequente aplicado também ao domínio da vida social, a dialética como a doutrina mais vasta e mais profunda do desenvolvimento, a teoria da luta de classes e do papel revolucionário histórico universal do proletariado, criador de uma sociedade nova, a sociedade comunista.

Quando eclodiu a revolução de Fevereiro de 1848, Marx foi expulso da Bélgica. Regressou novamente a Paris, que deixou depois da revolução de Março para voltar à Alemanha e fixar-se em Colónia. Foi aí que apareceu, de 1 de Junho de 1848 até 19 de Maio de 1849, a Nova Gazeta Renana, de que Marx foi o redator-chefe. A nova teoria foi brilhantemente confirmada pelo curso dos acontecimentos revolucionários de 1848-1849 e posteriormente por todos os movimentos proletários e democráticos em todos os países do mundo. A contra-revolução vitoriosa arrastou Marx ao tribunal (foi absolvido em 9 de Fevereiro de 1849) e depois expulsou-o da Alemanha (em 16 de Maio de 1849). Voltou então para Paris, de onde foi igualmente expulso após a manifestação de 13 de Junho de 1849, e partiu depois para Londres, onde viveu até ao fim dos seus dias.

As condições desta vida de emigração eram extremamente penosas, como o revela com particular vivacidade a correspondência entre Marx e Engels (editada em 1913). Marx e a família viviam literalmente esmagados pela miséria; sem o apoio financeiro constante e dedicado de Engels, Marx não só não teria podido acabar O Capital, como teria fatalmente sucumbido à miséria. Além disso, as doutrinas e as correntes predominantes do socialismo pequeno-burguês, do socialismo não proletário em geral, obrigavam Marx a sustentar uma luta implacável, incessante e, por vezes, a defender-se mesmo dos ataques pessoais mais furiosos e mais absurdos (Herr Vogt). Conservando-se à margem dos círculos de emigrados, Marx desenvolveu numa série de trabalhos históricos a sua teoria materialista, dedicando-se, sobretudo ao estudo da economia política. Revolucionou esta ciência nas suas obras Contribuição para a Crítica da Economia Política (1859) e O Capital (r.1867).

A época da reanimação dos movimentos democráticos, no final dos anos 50 e nos anos 60, levou Marx a voltar ao trabalho prático. Foi em 1864 (em 28 de Setembro) que se fundou em Londres a célebre I Internacional, a "Associação Internacional dos Trabalhadores". Marx foi a sua alma, sendo o autor do primeiro "Apelo" e de um grande número de resoluções, declarações e manifestos. Unindo o movimento operário dos diversos países, procurando orientar numa via de
atividade comum as diferentes formas do socialismo não proletário, pré-marxista (Mazzini, Proudhon, Bakúnine, o trade-unionismo liberal inglês, as oscilações dos lassallianos para a direita na Alemanha, etc.) combatendo as teorias de todas estas seitas e escolas, Marx foi forjando uma tática única para a luta proletária da classe operária nos diversos países. Depois da queda da Comuna de Paris (1871) - a qual Marx analisou (em A Guerra Civil em França, 1871) de uma
maneira tão penetrante, tão justa, tão brilhante, tão eficaz e revolucionária - e depois da cisão provocada pelos bakuninista, a Internacional não pôde continuar a subsistir na Europa. Depois do Congresso de 1872 em Haia, Marx conseguiu a transferência do Conselho Geral da Internacional para Nova lorque. A I Internacional tinha cumprido a sua missão histórica e dava lugar a uma época de crescimento infinitamente maior do movimento operário em todos os países do mundo, caracterizada pelo seu desenvolvimento em extensão, pela formação de partidos socialistas operários de massas no quadro dos diversos Estados nacionais.

A sua atividade intensa na Internacional e os seus trabalhos teóricos, que exigiam esforços ainda maiores, abalaram definitivamente a saúde de Marx. Prosseguiu a sua obra de transformação da economia política e de acabamento de O Capital, reunindo uma massa de documentos novos e estudando várias línguas (o russo, por exemplo), mas a doença impediu-o de terminar O Capital.

A 2 de Dezembro de 1881, morre a sua mulher. A 14 de Março de 1883, Marx adormecia pacificamente, na sua poltrona, para o último sono. Foi enterrado junto da sua mulher no cemitério de Highgate, em Londres. Vários filhos de Marx morreram muito jovens, em Londres, quando a família atravessava uma grande miséria. Três das suas filhas casaram com socialistas ingleses e franceses: Eleanor Aveling, Laura Lafargue e Jenny Longuet; um dos filhos desta última é membro do Partido Socialista Francês.

Tarrafal, fascismo e o branqueamento da história em Portugal

Excerto de um artigo publicado por Paulo Marques (Membro da Comissão Política da Direcção Nacional da JCP) no sítio oficial da JCP


A 29 de Outubro de 1936 foi aberto o Campo de Concentração do Tarrafal, onde durante 19 anos, mais de trezentos resistentes antifascistas sofreram a violência e a brutalidade fascistas. O “campo da morte lenta”, como ficou conhecido, foi apenas mais uma dimensão dos crimes cometidos pelo Fascismo em Portugal. Nestes anos negros da nossa história contemporânea, são inúmeros os exemplos da repressão sobre o Povo Português.

No entanto, muitos portugueses, sobretudo jovens não sabem o que foi o Fascismo, não ouviram falar da censura, das torturas, da fome, do obscurantismo e da repressão; e não sabem o que foi a Revolução de Abril, acontecimento que libertou o nosso país e rasgou horizontes de um Portugal novo, livre, democrático, fraterno, sem exploração nem desigualdades sociais. A responsabilidade pelo branqueamento da história, não é, no entanto, dos jovens, mas sim dos interessados em esconder o Fascismo em Portugal. São muitos os exemplos de como omitir e transmitir de forma deformada a história. No Ensino Secundário, no 12º ano, na disciplina de História, para além da importância relativa dada ao 25 de Abril (5 páginas num total de 600), e à caracterização do Fascismo (8 páginas num total de 600), em nenhuma parte é referido o campo de Concentração do Tarrafal. Troca-se constantemente a expressão de “Fascismo em Portugal” para a de “Estado Novo”, tentando suavizar e construir uma imagem diferente do regime.

Mas, mais grave do que não transmitir a verdade sobre a nossa história recente, é os jovens serem confrontados com práticas que têm muito pouco a ver com Abril e as suas conquistas e se relacionam mais com os tempos que antecederam a revolução. O facto de, recentemente, dirigentes estudantis terem sido constituídos arguidos, ao abrigo de uma lei feita antes do 25 de Abril de 1974, por convocarem uma manifestação; de directores de jornais afirmarem que as manifestações de rua são acções antidemocráticas e quando a liberdade de expressão é constantemente abafada, o que está a ser transmitido às novas gerações são os valores e as práticas do Fascismo.

A transformação num plano ideológico, que se reflecte de forma clara nos conteúdos transmitidos pela escola, é apenas o espelho das transformações ocorridas na (infra)estrutura, isto é, com a profunda transformação na correlação de forças, com a destruição das conquistas conseguidas com a revolução, e sabendo nós que a ideologia dominante é a ideologia da classe dominante, é claro que a essa classe, não interessa falar do que foi o fascismo.

Por último, se por um lado a ofensiva ideológica é fortíssima, existe uma memória histórica, que está na consciência do povo português e que não é possível destruir. O poder de passar a palavra, de lutar no presente para lembrar o passado, são instrumentos ao nosso alcance para combater esta ofensiva. Não foi preciso aprender na escola, nem ver na televisão, que só unidos fazemos frente às injustiças, nem que quem luta, pode perder, mas quem não luta perde sempre - isso aprende-se na acção.

segunda-feira, 12 de março de 2007

Começou a luta!

Sem recorrer a actos de vandalismo, andamos a tapar os actos de vandalismo cometidos por um fascistazeco da treta que se passeia pelas ruas de Bragança!
Parte dos pseudo-graffs que o menino andou a fazer nas paredes da nossa cidade foram tapados com cartazes alusivos à nossa causa, como as imagens que se seguem representam!
Os outros que ele fez, hão-de ser tapados com o tempo. Isto só agora começou!











quinta-feira, 8 de março de 2007

Iniciando a luta!

Triste, triste, é observarmos que a nossa cidade começa a ser atingida por este flagelo!

A luta tem de começar! Há que cortar o mal pela raiz, e a sensibilização é o melhor meio que temos para o fazer!

Junta-te a nós neste combate! Faz isso por quem conheces! Faz isso pela tua cidade! FAZ ISSO POR TI!


Libertemos Bragança do Fascismo! Libertemos Portugal do Fascismo! LIBERTEMOS O MUNDO DO FASCISMO!