quinta-feira, 26 de julho de 2007

Ataque nazi a acampamento eco-libertário na Russia II

No passado dia 23 os participantes do acampamento eco-libertario de Angarsk fizeram um piquete no centro da cidade para distibuir informações sobre a implementação do centro de enriquecimento de urânio e sobre o infame ataque dos nazis que resultou na morte de Ilia Borodaenko. Participaram neste piquete cerca de 35 pessoas.

Os jornalisatas acompanharam o protesto durante a primeira meia hora fazendo várias entrevistas @s manifestantes. Logo de seguida a polícia interviu e ordenou que fosse baixada uma faixa que dizia "Hoje de luto, amanhã continuaremos a luta!". Tod@s se recusaram a faze-lo e rapidamente fizeram uma corrente humana para tentar impedir as prisões.

Os moradores da cidade apoiam o acampamento e recusam-se a depor contra os activistas.

Em memória de Ilia Borodaenko foi feita uma vigília no local onde estava situado o acampamento. Mas após a vigília deu-se novo ataque da escuamlha nazi!!! A crueldade e falta de respeito que demonstram é incrível... Três pessoas ficaram feridas, felizmente sem gravidade.
A situação é muito preocupante, estes activistas precisam de solidariedade e ajuda urgente!

O que é que podemos fazer estando tão longe?

Enviar cartas de denúncia para a embaixada da Rússia (coisa que está a ser feita por todo o mundo) exigindo o não-silêncio em relação a este assunto. O protesto em frente à embaixada também é uma opção.

Fica a morada da Embaixada Russa em Portugal:

R Visconde Santarém 59, Lisboa
1000-286 LISBOA

Telefone: 218 461 521

É também necessário apoio financeiro para tratamentos dos feridos e também para transportar o corpo de Ilia Borodaenko para casa que custa quase 2000 €.

Uma activista, Marina, ainda está hospitalizada com um traumatismo craniano e os dois braços fracturados.

Situação mais preocupante vive o activista Yura que está ainda em estado considerado muito grave. Dia 24 foi submetido a uma cirurgia de emergência, mas mesmo assim continua com um estado de saúde crítico. Mantenhamos a esperança...

Em Irkutsk, cidade vizinha, um activista que tinha participado no acampamento foi brutalmente espancado pelos nazis que depois atacaram um grupo de skaters com pistolas pneumáticas tendo ferido uma rapariga com gravidade.

Segundo informações oficiais os activistas presos pela polícia já foram libertados tendo que pagar uma multa. Sem saberem porquê...

O SILÊNCIO É CUMPLICIDADE!!!

Claques Antifascistas

Ainda no seguimento do post anterior ficam aqui algumas fotos e vídeos de claques antifascistas da Europa.

Claque do Livorno, os Brigade Autonome Livornesi (Itália)



Claque do St. Pauli (Alemanha)





Claque Indar Gorri do Osasuna (Euskadi)



Claque do Celta de Vigo, os Celtarras (Galiza)


Claque do Empoli, os Empoli-Rangers (Itália)


Claque do Rayo-Vallecano, os Buakaneros (Espanha)


Agora alguns vídeos:

St. Pauli



Livorno

Vídeo fantástico "Quem não salta é um fascista", num jogo contra a Lázio de Roma cuja claque é assumidamente nazi e das mais violentas.



No mesmo jogo, cântico contra Paolo DiCanio (jogador da Lázio), que quando marca golos faz a saudação fascista. O cântico em português é "De cabeça pra baixo, Paolo DiCanio de cabeça pra baixo", como foi feito a Benito Musolini em Milão.



Por fim, a claque do Livorno domina San Siro com cânticos contra Berlusconi (nem precisa de tradução). Note-se que Berlusconi, que na altura era Primeiro Ministro italiano, é dono do AC Milan.




Por fim, o vídeo "Let's kick racism out of football"

Ultras Contra o Racismo

Os ultras contra o racismo nasceram em 1994, a ideia surgiu depois de tantos actos com teor racista se terem sucedido no futebol português, desde á muito tempo que se tornou normal chamar de “macaco” ou “preto” a qualquer jogador de futebol africano que jogue na equipa adversária, este tipo de discriminação a que nós chamamos de troglodita é a mais usado por esse Portugal fora, com esses “incentivos” um jogador africano ainda com mais garra irá jogar para mostrar que não é superior ou inferior mas sim um ser humano como todos nós, mas esta é só a ponta do iceberg… Com a chegada dos anos noventa as coisas mudaram de figura, já só não era a agressão verbal, mas passou-se á agressão fisica, principalmente no seio de alguns grupos ultra portugueses, onde não só se perseguia africanos dentro mas tambem fora do estádio, as coisas chegaram a tal ponto que até se organizavam razias depois de jogos de futebol, um exemplo foi o que aconteceu no Bairro Alto em Lisboa depois da final da taça de Portugal em 1995, acabando tudo na morte de Alcindo Monteiro.
Os UCR são uma organização independente, o nosso objectivo é fazer abrir os olhos a este mundo ultra português para que não se caia no erro de se vir a achar “normal” todas essas atitudes de racistas ignorantes que por ai andam, e que uma coisa fique bem clara, não suportamos qualquer tipo de racismo seja ele entre brancos e africanos, vice versa, ou entre outras “cores”, nos UCR cada um faz o que pode e da melhor maneira que sabe, somos apoiantes de vários clubes em todo o pais, aqui não há “chefes” nem pessoas que sabem mais que outras, há sim um grande sentimento de entre ajuda e de respeito uns pelos outros, cada um é livre de ser aquilo que é, mas… se és racista, neo-nazi, fascista ou qualquer coisa parecida com essa escumalha, então fica onde estás, pois aqui não és bem vindo(a)!
PORTUGAL MULTIRACIAL

Texto retirado de: UCR


Los Fastidios - Antifa Hooligans

terça-feira, 24 de julho de 2007

Ataque nazi a acampamento eco-libertário na Russia


Na madrugada do dia 21 de Julho um grupo de Boneheads atacaram violentamente um acampamento eco-libertário de protesto contra uma
fábrica de processamento de detritos nucleares em Angarsk na Sibéria.

Alguns dias antes os ambientalistas foram informados de que poderia ocorrer um ataque ao acampamento por isso organizavam turnos de vigia com três pessoas. Apesar de tudo um grupo de nazis encapuçados e em número superior (numa proporção de três para um) atacaram cobardemente (com tacos de baseball, barras de ferro, facas, pistolas de ar, correntes) as tendas onde as pessoas dormiam. Algumas pessoas tiveram as pernas e braços fracturados. Pelo menos dois activistas ficaram feridos com muita gravidade tendo um falecido no hospital devido a um traumatismo crânio-encefálico, era Ilya Borodaenko de 20 anos de idade...

Todas as tendas do acampamento foram incendiadas e alguns pertences dos ambientalistas roubados.

Ficam algumas fotos do ataque:



Comunicado d@s sobreviventes ao ataque nazi contra o acampamento ecológico
em Angarsk:

A 21 de Julho às 5 da manhã o nosso acampamento foi atacado brutalmente. Repentinamente uma escória invadiu e queimou as nossas tendas. Roubaram as nossas coisas, golpearam-nos com correntes, tacos de baseball, barras de ferro, facas, pistolas de ar e gritando insultos contra os antifascistas. A incrível e ordenada crueldade do ataque não nos deixa dúvidas de que isto não foi obra de um simples grupo de desordeiros, mas que foi uma acção organizada de nazis. Queremos também realçar a longa (mais de meia hora) ausência da polícia no lugar do crime e as intenções consequentes de das autoridades negarem a existência de grupos nazis em Angarsk e também as pressões dos representantes da polícia para com os participantes do acampamento para não se fazerem escândalos e evitar qualquer comunicação com a comunicação social. Nós não podemos permanecer calad@s por uma infinidade de coisas e pelo desejo de vingança que nos domina! Na noite do ataque perdemos um companheiro: Ilya Borodaenko, anarquista, membro da Acção Autónoma de Nakhodka. Morreu devido às agressões violentíssimas a que foi sujeito, morreu no hospital com um traumatismo crânio-encefálico. Nessa noite, ele e mais dois participantes do acampamento estavam a vigiar e Ilya foi o primeiro a enfrentar a escumalha nazi. Alguns dos nossos companheiros acabaram por ser hospitalizados em condições graves. As nossas tendas foram rasgadas e queimadas. As nossas bandeiras roubadas. Não obstante, nós não esquecemos nada e não perdoaremos a morte de Ilya Borodaenko às mãos dos seus assassinos (sem importar os exitos e fracaços da investigação do crime pelos funcionários do sistema repressivo). Nós não pararemos a actividade do nosso acampamento de protesto ambiental, não pararemos a nossa luta contra a praga fascista, contra a máfia do nuclear, contra as ideias autoritárias, contra a escumalha racista e contra tudo que destroi tanto a Natureza como a vida e dignidade humana. Hoje estamos de luto. Amanha continuaremos a nossa luta!

21 de Julho de 2007, Angarsk, Sibéria

Fotos da vigília em Moscovo em frente ao Ministério da Energia Nuclear
(que está a construir o empreendimento em Angarsk):





Queremos demonstrar em nome do Bragança Antifascista a nossa solidariedade para com os companheiros Russos e pesar pela morte de Ilya Borodaenko!

FRENTE AOS OPRESSORES NEM UM PASSO ATRÁS!!!!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Carlo Giuliani


Carlo Giuliani nasceu em Roma no dia 14 de Março de 1978 e morreu assassinado pela polícia italiana no dia 20 de Julho de 2001 (faz hoje 6 anos). Vivia numa Okupa em Génova e trabalhava no Centro Social do Nordeste. Pertencia a um grupo activista chamado Beast Punks.

Na Sexta-feira dia 20 de Julho de 2001 decorriam em Génova protestos contra a reunião do G8 que foram marcados por uma violência extrema...

Exactamente na Praça Caetano Alimonda deu-se um dos acontecimentos mais graves. Um jipe da polícia colide com uma barricada de caixotes do lixo e é atacado por um grupo de activistas. É lançado um extintor do interior do jipe que fica caído no chão. No decorrer do ataque um dos polícias no interiror do jipe aponta uma pistola a um dos activistas que assustado recua a correr. Corre na direcção do extintor caído, Carlo Giuliani apanha o extintor do chão para evitar que o seu companheiro tropeçe e acaba por ficar de frente ao polícia com o extintor na mão. Polícia esse que dispara dois tiros, acabando por atingir Carlo. O ponto de entrada da bala foi o olho direito e o de saída foi a têmpora direita.


O jipe faz marcha atrás passando por cima de Carlo e avança passando por cima dele outra vez.


Depois chega o corpo de intervenção que até então estava passivo a olhar para o que se estava a passar e desenrolou-se uma batalha de avanços e recuos de ambas as partes. Os companheiros de Carlo Giuliani desesperavam pela chegada dos médicos e queriam por isso manter Carlo em sua posse. Mas quando os medicos conseguiram chegar ao corpo, ele já estava morto...

A polícia tentou encobrir o caso, mas este acontecimento teve proporções impersionantes a nível mundial.

Fica aqui uma apresentação detalhada dos acontecimentos.

Um vídeo impressionante ao som da Marcha Fúnebre



Um vídeo de Tributo



CARLO VIVE!!!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Mário Machado condenado no processo da ‘shotgun’

O mais conhecido skinhead português levou oito meses de prisão, com pena suspensa por cinco anos, pela posse ilegal de armas

O mais proeminente skinhead nacional, Mário Machado, também membro do grupo português da organização internacional Hammerskin Nation (ed. apoiante e financiadora do PNR), que defende a supremacia branca, foi hoje condenado a oito meses de prisão com pena suspensa por cinco anos, no processo que ficou conhecido como ‘o caso da shotgun’.

Em Junho de 2006, horas antes de ser emitida no noticiário da RTP uma reportagem em que Machado aparecia com uma espingarda-caçadeira semi-automática e defendia os ideais da extrema-direita – reportagem essa que foi sendo divulgada durante o dia -, a Polícia deteve-o em casa.

Mais tarde formalmente acusado de posse ilegal da mesma shotgun, pistola, soqueiras, munições, o hammerskin português foi hoje condenado «pela detenção ilegal da shotgun, das soqueiras e da pistola», explicou ao SOL o seu advogado, José Manuel Castro (ed. que é ao mesmo tempo o advogado do PNR).

O jurista não quis adiantar se vai recorrer da sentença. Livre deste processo, Mário Machado teve que voltar para a PJ, onde está preso preventivamente desde 18 de Abril, na sequência de uma operação da Polícia Judiciária, na qual foram detidas cerca de 30 pessoas, em vésperas de uma conferência nacionalista em Lisboa.

Fonte: Jornal Sol

Acção de Rua

Fotos da acção de rua na noite de 16 para 17 de Julho:













Esta colagem já foi feita há algum tempo mas alguns cartazes ainda duram:




segunda-feira, 16 de julho de 2007

Eleições em Lisboa

Foram hoje as eleições para a Câmara Municipal de Lisboa, havia muita especulação em relação aos resultados que o Partido Nazionalista poderia obter. Mais uma vez, ficou provado que o PNR não passa de um pequeno partido marginal sem grande expressão de votos. Mas ficam aqui os números relativos a este escrutíneo.

Inscritos 524248
Votantes 196041 37.39%
Em Branco 4549 2.32%
Nulos 3096 1.58%

Freguesias apuradas 53
Freguesias por apurar 0
Total de mandatos a atribuir 17




Votos % Mandatos
PS 57907 29.54 6
I* 32734 16.70 3
PPD/PSD 30855 15.74 3
II** 20006 10.21 2
PCP-PEV 18681 9.53 2
B.E. 13348 6.81 1
CDS-PP 7258 3.70 -
PCTP/MRPP 3122 1.59 -
P.N.R. 1501 0.77 -
PND 1187 0.61 -
MPT 1052 0.54 -
PPM 745 0.38 -

* Carmona Rodrigues
** Helena Roseta

Website

Se tivermos em conta que a grande maioria dos votantes do PNR reside em Lisboa dá para ter ideia da sua expressão a nível nacional.

terça-feira, 10 de julho de 2007

CICDR: Um site de Internet contra a discriminação



A Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) lança no dia 9 de Julho o site “CICDR”. O lançamento é feito no âmbito da sua reunião ordinária, que se realiza nesse mesmo dia, e que conta com a presença do Provedor de Justiça, Henrique de Nascimento Rodrigues.

A CICDR é uma comissão independente, especializada na luta contra a discriminação racial que funciona junto do Alto-Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI).

Através da criação deste site, a CICDR pretende divulgar informação útil para sensibilizar e consciencializar a opinião pública sobre a importância da luta contra o racismo, designadamente, a existência da Comissão, enquanto órgão especializado na luta contra o racismo.

Por outro lado, quer informar quais os meios disponíveis a todos os cidadãos para poderem denunciar situações de racismo e obterem todo o apoio necessário, designadamente, ao nível jurídico e psicológico, de forma gratuita e confidencial.

Outro dos aspectos que este site vem permitir é ainda a possibilidade de os queixosos, salvaguardada a necessária confidencialidade, poderem consultar no lie o estado dos seus processos, permitindo um acompanhamento em tempo real do processo, por forma a aproximar os cidadãos e a justiça.

Website -----» http://www.cicdr.pt